domingo, 30 de outubro de 2016

NÃO SE CONTAMINE

TEXTO: Dn 1.8

INTRODUÇÃO: Os tempos de fervor espiritual haviam se acabado com a reforma religiosa do rei Josias. Deus, então, através de Jeremias e Habacuque alerta o povo que um tempo de calamidade aconteceria. A poderosa Babilônia invadiria Jerusalém e levaria o povo para o cativeiro. 
·         Naquela época Jeremias profetizou juízo caso a nação não se arrependesse.
Ø  Jeremias fora tido por todos como traidor por causa de sua mensagem.
Ø  Não deram ouvidos a voz do profeta.
·         Em 606 Nabucodonosor cercou Jerusalém e saqueou o templo e levou todos os seus tesouros para a Babilônia.
Ø   Levou também as pessoas ricas, jovens e bem-dotadas, deixando os demais para trás. 
·         Estabeleceu Zedequias no governo, mas este rebelou-se contra a Babilônia. > >
Ø  Nabucodonosor cercou a cidade por três anos até que a fome vencesse o povo dentro de suas muralhas.
Ø  Depois invadiu a cidade, incendiou o templo, quebrou os muros, forçou as jovens, matou os jovens e levou o povo para o cativeiro.
·         Neste cenário esta vivendo o profeta Ezequiel.
Ø  Ezequiel foi levado cativo na segunda deportação de babilônia.
Ø  Ele começa seu ministérios aos 30 anos de idade.
Ø  Atendia e aconselhava em sua casa.
Ø  O cenário em que vive o povo de Deus é de morte espiritual.
Ø  Eles estão num contexto de apostasia, corrompidos pela idolatria, sincretismo e paganismos.
·         Nesse contexto de apostasia, mundanismo, infidelidade a Deus, desobediência, guerra e ameaça de uma invasão internacional é que Daniel cresce.
Ø  Daniel e seus amigos fizeram parte do primeiro grupo que foram deportados pela Babilônia.
Ø  É nesse tempo dramático que ele vive sua infância e adolescência.
·         Daniel tinha tudo para ser:
Ø  Produto do meio.
Ø  Poderia se enveredar nas sombras do pecado.
TRANSIÇÃO: Não era fácil ser jovem nos dias de Daniel.
·         A nação inteira estava vivendo em fragrante desobediência a Deus.
·         Os tempos de fervor espiritual haviam se acabado
EXORDIA: A pergunta é: Como ser um homem de Deus em tempos assim?
1.      DANIEL, UM HOMEM FIEL A DEUS:
       I.            No meio de uma geração que se corrompia, Daniel possuía valores absolutos
·         Daniel foi criado num contexto de piedade.
Ø  Era ainda adolescente, mas conhecia a Deus.
Ø  Era ainda jovem, mas sabia o que era certo e errado.
Ø  Não se mistura com aqueles que se entregam ao relativismo moral.
·         Daniel estava vendo uma geração que estava colhendo o que seus pais haviam semeado.
·         Vs. 2 – Jerusalém fica intacta nesta primeira invasão, mas o templo é saqueado.
Ø  Por muito tempo os judeus haviam confiado no templo e não no Senhor (Jr 7:7).
Ø  Deus levantou uma nação pagã para trazer juízo ao seu povo.
2.      DANIEL NÃO CONTAMINOU O SEU CORAÇÃO:
       I.            Daniel perdeu a sua nacionalidade – Ele foi arrancado da sua Pátria. Ele perdeu sua bandeira. Ele foi tirado do seu lar.
    II.            Daniel perdeu a sua família – Ele foi arrancado dos braços de seus pais, da sua família, dos seus amigos, dos seus vizinhos.
 III.             Daniel perdeu a sua liberdade – Ele sai de casa não como estudante, mas como escravo.
·         Ele não é dono da sua vida.
·          Ele está debaixo de um jugo.
·          A sua cidade foi cercada.
·         A fome desesperadora tomou conta do seu povo.
·         As mães comiam os seus próprios filhos.
·         As jovens foram forçadas.
·         Os jovens passados ao fio da espada. Outros levados cativos.
 IV.            Daniel perdeu a sua religião – Seu país foi invadido.
·         Sua cidade foi arrasada.
·         Seu templo foi derrubado.
·         Seu povo estava debaixo de opróbrio.
·         Ele estava sem rei, sem país, sem templo, sem palavra de Deus, sem sacerdotes e sem culto.
·         Naquela época as pessoas se entregaram a depressão, nostalgia, choro, desanimo, amargura e ódio.
·         Mas Daniel resolveu ser luz.
Ø  Não é o que as pessoas fazem que importa, mas como reagimos.
3.       DANIEL NÃO SE CORROMPE:
       I.            No meio de uma cultura sem Deus e sem valores morais, Daniel não se corrompe.
    II.            Daniel é levado para a Babilônia eivada de idolatria.
·         É levado para esse panteão de divindades pagãs, para a capital mundial da astrologia e feitiçaria.
·         Daniel vai como escravo para uma terra sem o conhecimento de Deus, sem palavra de Palavra de Deus, sem temor de Deus.
·         Ali o pecado era campeão.
·         Daniel mantém-se íntegro, fiel e puro diante de Deus.
4.      DANIEL TEM OPORTUNIDADES E RISCOS:
       I.            Escolhido para estudar na Universidade da Babilônia
·         Nabucodonosor era um estadista e um estrategista.
Ø  Ao mesmo tempo que seus exércitos eram devastadores, também cria uma Universidade para formar jovens cativos que pudessem amar a Babilônia
Ø  O método de Nabucodonosor era deportar a nobreza de cada nação conquistada e integrá-la no serviço público de Babilônia.
Ø  Eles mesmos governariam sobre os demais súditos conquistados.
·         O vestibular era composto de três exames:
Ø   Qualidades Sociais – linhagem real e dos nobres;
Ø  Qualidades Físicas e Morais – jovens sem nenhum defeito e de boa aparência;
Ø   Qualidades Intelectuais – instruídos em toda sabedoria, doutos em ciência, versados no conhecimento e competentes para assistirem no palácio.
·          Os aprovados deveriam andar pelos corredores do poder.
    II.            Era uma garantia profissional.
·         O v. 5 nos informa que o curso da Universidade de Babilônia era de período intensivo e demorava apenas três anos e depois disso eles iriam assistir no Palácio.
·          Era emprego no primeiro escalão do governo mais poderoso do mundo.
·         Era uma chance de ouro. Era tudo que um jovem queria na vida.
·         Mas, CUIDADO:
Ø  O que adianta você ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?
Ø   O que adianta você ficar rico, vendendo a sua alma ao diabo
Ø  O que adianta você ter sucesso, mas perder a sua fé?
Ø  O que adianta você ser famoso, mas não ter uma vida limpa?
 III.            O perigo da aculturação:
·         Cuidado com as iguarias do mundo!
Ø  Os jovens além de terem a melhor Universidade do mundo de graça, ainda teriam comida de graça, e da melhor qualidade.
Ø  Eles só teriam que pensar em seus estudos.
Ø  Deveriam até mesmo esquecer que eram judeus, a fim de tornarem-se babilônios.
Ø  Deveriam esquecer que eram servos de Deus, e tornarem-se servos de um rei terrestre.
·         Mas as iguarias da mesa do rei eram comidas sacrificadas aos ídolos.
Ø   Cada refeição, no palácio real de Babilônia, se iniciava com um ato de adoração pagã.
Ø  Comer aqueles alimentos era tornar-se participante de um culto pagão.
 IV.            Cuidado com a mudança de valores:
·         Seus nomes foram trocados.
Ø   Isso significa, vamos esquecer o passado.
Ø  Entre os hebreus o nome era resultado de uma experiência com Deus.
Ø   Todos os quatro jovens judeus tinham nomes ligados a Deus.
Ø  Seus nomes foram trocados e vinculados às divindades pagãs de Bel, Marduque, Vênus e Nego.
Ø  Os caldeus queriam varrer o nome de Deus do coração de Daniel.
Ø  Daniel significa Deus é meu Juiz.
    V.            Cuidado com as ofertas vantajosas!
·          Muitos judeus se dispuseram a aceitar as ofertas generosas da Babilônia.
Ø  É melhor esquecer Sião.
Ø   É melhor esquecer os absolutos da Palavra de Deus.
Ø  Isso não tem nada a ver.
Ø  A Bíblia já não serve mais para nós.
Ø  Os tempos estavam mudando depressa e eles precisam se adaptar às mudanças.
 VI.            Cuidado com as vantagens do mundo.
·         Eles mudaram os nomes de Daniel e seus amigos, mas não mudaram os seus corações.

5.      DANIEL ESTAVA DETERMINADO A NÃO SE CONTAMINAR: 

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

VIVENDO OS VERDADEIROS VALORES

TEXTOS: Mt 6.33
INTRODUÇÃO: A vida de valores de muitos cristãos esta completamente desordenada. Muitos vivem assim porque lhes o conhecimento do assunto. Alguns mesmo sabendo não conseguem vive-los.
·         A primeira coisa a entender é conhecer os verdadeiros valores em escalas do ponto de vista bíblico.
·         Vivemos em um tempo em que todos os meios o fim esta em glorificar ao homem.
Ø  As pessoas querem a bênção e não o abençoador.
Ø  Querem o milagre e não o dono do milagre.
Ø  Querem dons e não o doador.
Ø  Querem vitoria e não o dono da vitoria.
·         Hoje vamos entender no conceito bíblico sobre os verdadeiros valores.
·         Esse evangelho que glorifica o homem não é o evangelho do reino dos céus.
Ø  Podemos assim dizer o evangelho da terra e não do reino.
Ø  Salomão apresenta duas coisas interessantes em relação em cima e embaixo do sol:
a.       Tudo de baixo do sol é vaidade (fútil, sem grande valia), evangelho terreno.
b.      Tudo acima do sol é o que realmente importa, evangelho do reino dos céus.
Ø  As atividades de muitas igrejas tem sido antropocêntricas do que Cristocentricas.
a.       O fim de muitas pregações glorificando o homem.
b.      A honra é para homens.
c.       Os louvores são para glorificar homens.
1.      DEUS EM PRIMEIRO LUGAR.
       I.            Nada pode ocupar o primeiro lugar nas nossas vidas, senão Deus.
    II.            O mandamento dado a Moisés foi lembrado e enfatizado pelo próprio Senhor Jesus:
·         “Aproximou-se dele um dos escribas que os ouvira discutir e, percebendo que lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? Respondeu Jesus: O primeiro é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses.” (Marcos 12.28-31)
·         Amar ao Senhor de todo o nosso coração, alma, entendimento e forças, é colocá-lo em primeiro lugar nas nossas vidas.
·         Jesus deixou bem claro a qualquer que quisesse segui-lo como discípulo, que deveria reconhecê-lo:
Ø   Em primeiro lugar em suas vidas
Ø  Na frente das pessoas que normalmente nos são as mais amadas e queridas:
Ø  “Se alguém vier a mim, e não aborrecer a pai e mãe, a mulher e filhos, a irmãos e irmãs, e ainda também à própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não leva a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo. Assim, pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14.26,27 e 33)
Ø  O Senhor deve estar na frente dos pais, cônjuges, filhos e qualquer outro familiar.
Ø  Ele é o primeiro valor da nossa vida.
Ø  Deve vir antes de nossa própria vida.
Ø  Deve vir antes de nossos bens ou qualquer outra coisa. 
Ø  Por exemplo, se o meu cônjuge, incomodado com minha fé me dá um ultimato e me manda escolher entre ele ou Deus, me disponho a sacrificá-lo e ficar com Deus, pois Deus é o maior valor de minha vida. 
Ø  “Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6.33)
2.      FAMILIA
       I.            “Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo.” (1 Timóteo 5.8)
    II.            Minha família faz parte do reino de Deus.
·         Então, depois de Deus preciso dar toda atenção a minha família.
·         Preciso ter meus devocionais com minha família.
·         A família é o maior patrimônio que Deus me Deus.
·         Não posso ser negligente com minha família.
Ø  “É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)” (1 Timóteo 3.2,4 e 5)
Ø  Observe que o homem de Deus deve ser exemplar quanto à sua família.
Ø  Fiel à sua esposa, e governando bem sua casa e seus filhos, caso contrário não poderá cuidar da igreja e ministério.
3.      TRABALHO
       I.            Aqui nós temos dois extremos:
·         Pessoas que trabalham de mais e não tem tempo nem para Deus e nem para sua família.
Ø  O nome disso é ativismo.
Ø  Alguns casos pode ser ganância e usura.
Ø  Aquilo que te tira de Deus te rouba Deus.
Ø  O individuo sacrifica os dois principais valores de sua vida.
·         Por outro lado temos pessoas que não gostam de trabalhar.
Ø  Alguns costumam dizer: Estou vivendo pela fé.
Ø  Quando a bíblia diz: o justo vivera pela fé.... Paulo esta se referindo a salvação e não sustento de sua família ou vida.
    II.            Quando a Bíblia fala daquele que não cuida da sua família sendo pior do o descrente (1 Tm.5.8), está falando, no contexto, sobre sustento material, sobre provisão das necessidades físicas.
·         O cristão deve levar a serio o quesito de sustentar sua família.
 III.            O trabalho é uma ordem bíblica. 
·         “Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado”. (Efésios 4.28)
 IV.            Quem não trabalha, anda fora do plano de Deus:
·         “Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: Se alguém não quer trabalhar, também não coma. Pois, de fato, estamos informados de que entre vós há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando; antes se intrometem na vida alheia. A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranquilamente, comam o seu próprio pão.” (2 Tessalonicenses 3.10-12)
    V.            Na vida dos que se dedicam de tempo integral, o ministério se enquadra na prioridade “trabalho”.
·          Jesus ao enviar seus discípulos para pregar e ministrar ao povo, aplicou a eles o termo “trabalhadores” e mencionou seu direito de salário, que é a recompensa legítima do trabalhador (Mt 10.7-10).
4.      IGREJA
       I.            Precisamos entender que, família e trabalho também são praticas espirituais.
    II.            “Não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia”. (Hebreus 10.25)
 III.            É necessário que o crente em Jesus seja fiel em freqüentar sua igreja. 
·         Porque ali temos uma cobertura espiritual
·         Para mantermos a comunhão com outros irmãos da nossa fé.
·         Para ouvirmos a pregação e ensinamentos da palavra
·         Para mantermos relacionamentos saudáveis
Ø  Orando uns pelos outros.
Ø  Carregando a carga uns dos outros.
Ø  Amando uns aos outros.
Ø  Suportando uns aos outros.
Ø  Perdoando uns aos outros.
·         A Bíblia diz que o que vive isolado insurge-se contra a verdadeira sabedoria (Pv 18.1).