TEMA: SIMÃO E A MULHER, OS DOIS DEVEDORES.
TEXTO: Lc 7.41-42
INTRODUÇÃO: A lição de amor, perdão e graça do Messias, que ilustrou este parábola,
ocorreram em Naim, e está registrada no Evangelho de Lucas.
TRANSIÇÃO: Nesta parábola, exposta por Jesus durante o
jantar oferecido por Simão, o fariseu, existiam dois devedores que não podiam
quitar suas dívidas: o fariseu, que devia pouco — a nação de Israel;
e a pecadora, que devia muito — os gentios!
1. O JANTAR: O CONVITE.
I.
Havia
todo um protocolo para receber um convidado de honra em um jantar.
·
Há
uma preocupação com a limpeza.
·
Com a
arquitetura para o momento.
·
A
casa deveria estar impecável.
·
A
comida seria feita para a ocasião e tudo muito bem preparado.
Ø Nada de aproveitar comida do dia anterior
ou de poupar gastos.
II.
Um jantar, nessa
época, era o mais provido de fidalguia, respeito cultural e social pela família
convidada.
III.
As mesas eram postas na varanda da casa, não
somente para apresentar publicamente os convidados, assim como, também, mostrar
a fidalguia e abundância daquele jantar.
IV.
A cortina
translúcida branca que envolvia a área do jantar, impedia que mosquitos
sobrevoassem às mesas, assim como, dava uma colorido sóbrio de privacidade!
V.
Ambos, o convidado de honra, assim como o
hóspede daquela área de Naim, sentavam-se oblíquos à mesa, a fim de oferecer os
devidos cumprimentos e, respectivamente, acompanhar os participantes do jantar!
VI.
Os talheres e os
pratos de gala são colocados na mesa.
2. A CHEGADA: RECEPÇÃO.
I.
Na
cultura judaica, algumas cortesias eram esperadas pelos hospedes:
·
Beijo de
saudação,
·
Água para lavar
os pés.
·
Óleo para ungir a
cabeça.
·
Os rituais de
recepção de hóspedes foram grosseiramente omitidos por Simão em relação a
Jesus.
·
Jesus foi
recebido com desconfiança e frieza.
3. O ANFITRIÃO. SIMÃO.
I.
Simão
era fariseu, religioso e conhecedor da lei.
II.
Achava-se
assim sendo santo.
4. QUEBRANDO O PROTOCOLO: A MULHER.
I.
A noite corria
tranquila. Tudo conforme o planejado pelo anfitrião. De súbito, uma invasão.
Trata-se de uma bela mulher que irrompe da noite, invade a casa e lança-se aos
pés de Jesus.
II.
Nesse ambiente de
gala judaica, de honra familiar e cerimônia religiosa, sem que fosse por muito
notada, foi quando ela chegou.
III.
Ali se encontrou
a morte com a vida; a tristeza com a alegria; a vergonha com a honradez!
IV.
O que
ela faz:
·
Ela
lava os pés do mestre com suas lágrimas (Lc 7.38)
·
Enxuga
com os seus cabelos (Lc 7.38).
·
Beija
os seus pés (Lc 7.38).
·
E
também beija lhe os pés (Lc 7.38).
V.
Segundo a
tradição farisaica da época, uma pessoa sem ser convidada, pecadora e impura,
adentrar na intimidade de uma festa dessa, resultava na quebra total e
irreconciliável do protocolo da cerimônia.
VI.
Simão resmungava
entre os dentes e alma: "se ele fosse o Messias, não permitiria que essa
mulher o tocasse, pois devia conhecer que ela era uma mulher fácil" — uma
pecadora!
5. QUEM ERAM OS PRESENTES NA FESTA:
I.
Ali estavam
presentes os representantes da religião judaica — o fariseu;
II.
O da plebe — a
mulher pecadora;
III.
Os da nação — os
demais convidados;
IV.
E do convidado por excelência — Jesus!
6. O QUE NÃO ERA INTERESSANTE E O QUE É IMPORTANTE:
I.
O
Simão julgou que Jesus não fosse profeta.
II.
Simão
estava com o Mestre e seus pensamentos eram de um hipócrita.
III.
Simão
estava na presença do Mestre, mas seus pensamentos mostra uma atitude falsa.
IV.
O
Simão se achava mais santo que a mulher e a julgava.
V.
O que
era importante Simão não fez.
VI.
A
mulher fez tudo àquilo que Simão não fez.
7. PAGANDO A DIVIDA:
I.
Jesus
conta uma parábola (Lc 7.40-43).
II.
O
Simão continua em divida (Lc 7.44-46)
III.
Jesus
reconhece o que a mulher fez (Lc 7.44-46).
IV.
Jesus
perdoou os pecados da mulher (Lc 7.48).
V.
A
divida da mulher esta paga ( e disse a mulher: a tua fé te salvou; vai-te em
paz Lc 7.50).
CONCLUSÃO: Até nesse momento, a nação e os seus líderes contemplaram uma mensagem
e uma atitude do Messias na proposição do seu Reino futuro. A visão
escatológica era o seu primor! Entretanto, nas três oportunidades que Jesus
teve de cear com membros dessa comunidade judaica e gentílica, doutor Lucas,
particular e humanamente, mostra o lado da graça, da verdade e do amor de Deus
através do Verbo encarnado! Um dos importantes princípios, o da causa e do
efeito, foi abordado pelo próprio Jesus em todo o seu ministério: a pecadora
não foi perdoada porque o tinha amado; ela profundamente o amou,
porque foi grandemente perdoada! O mais paradoxal foi que a
mulher pecadora, sem Deus, sem culto, sem templo e sem Lei, sabia que ele a
podia perdoar a sua imensa dívida, pois “no seu nome os gentios esperarão.” Ela
sabia que sua vida seria transformada.
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