sexta-feira, 5 de julho de 2013

ESBOÇO DE PREGAÇÃO: SIMÃO E A MULHER, OS DOIS DEVEDORES.



TEMA: SIMÃO E A MULHER, OS DOIS DEVEDORES.
TEXTO: Lc 7.41-42
INTRODUÇÃO: A lição de amor, perdão e graça do Messias, que ilustrou este parábola, ocorreram em Naim, e está registrada no Evangelho de Lucas.
TRANSIÇÃO: Nesta parábola, exposta por Jesus durante o jantar oferecido por Simão, o fariseu, existiam dois devedores que não podiam quitar suas dívidas: o fariseu, que devia pouco — a nação de Israel; e a pecadora, que devia muito — os gentios!
1.     O JANTAR: O CONVITE.
       I.            Havia todo um protocolo para receber um convidado de honra em um jantar.
·        Há uma preocupação com a limpeza.
·        Com a arquitetura para o momento.
·        A casa deveria estar impecável.
·        A comida seria feita para a ocasião e tudo muito bem preparado.
Ø Nada de aproveitar comida do dia anterior ou de poupar gastos.
    II.            Um jantar, nessa época, era o mais provido de fidalguia, respeito cultural e social pela família convidada.
 III.             As mesas eram postas na varanda da casa, não somente para apresentar publicamente os convidados, assim como, também, mostrar a fidalguia e abundância daquele jantar.
IV.            A cortina translúcida branca que envolvia a área do jantar, impedia que mosquitos sobrevoassem às mesas, assim como, dava uma colorido sóbrio de privacidade!
   V.             Ambos, o convidado de honra, assim como o hóspede daquela área de Naim, sentavam-se oblíquos à mesa, a fim de oferecer os devidos cumprimentos e, respectivamente, acompanhar os participantes do jantar!
VI.            Os talheres e os pratos de gala são colocados na mesa.
2.     A CHEGADA: RECEPÇÃO.
       I.            Na cultura judaica, algumas cortesias eram esperadas pelos hospedes:
·        Beijo de saudação,
·        Água para lavar os pés.
·        Óleo para ungir a cabeça.
·        Os rituais de recepção de hóspedes foram grosseiramente omitidos por Simão em relação a Jesus.
·        Jesus foi recebido com desconfiança e frieza.
3.     O ANFITRIÃO.  SIMÃO.
       I.            Simão era fariseu, religioso e conhecedor da lei.
    II.            Achava-se assim sendo santo.
4.     QUEBRANDO O PROTOCOLO: A MULHER.
       I.            A noite corria tranquila. Tudo conforme o planejado pelo anfitrião. De súbito, uma invasão. Trata-se de uma bela mulher que irrompe da noite, invade a casa e lança-se aos pés de Jesus.
    II.            Nesse ambiente de gala judaica, de honra familiar e cerimônia religiosa, sem que fosse por muito notada, foi quando ela chegou.
 III.            Ali se encontrou a morte com a vida; a tristeza com a alegria; a vergonha com a honradez!
IV.            O que ela faz:
·        Ela lava os pés do mestre com suas lágrimas (Lc 7.38)
·        Enxuga com os seus cabelos (Lc 7.38).
·        Beija os seus pés (Lc 7.38).
·        E também beija lhe os pés (Lc 7.38).
   V.            Segundo a tradição farisaica da época, uma pessoa sem ser convidada, pecadora e impura, adentrar na intimidade de uma festa dessa, resultava na quebra total e irreconciliável do protocolo da cerimônia.
VI.            Simão resmungava entre os dentes e alma: "se ele fosse o Messias, não permitiria que essa mulher o tocasse, pois devia conhecer que ela era uma mulher fácil" — uma pecadora!
5.     QUEM ERAM OS PRESENTES NA FESTA:
       I.            Ali estavam presentes os representantes da religião judaica — o fariseu;
    II.            O da plebe — a mulher pecadora;
 III.            Os da nação — os demais convidados;
IV.             E do convidado por excelência — Jesus!
6.     O QUE NÃO ERA INTERESSANTE E O QUE É IMPORTANTE:
       I.            O Simão julgou que Jesus não fosse profeta.
    II.            Simão estava com o Mestre e seus pensamentos eram de um hipócrita.
 III.            Simão estava na presença do Mestre, mas seus pensamentos mostra uma atitude falsa.
IV.            O Simão se achava mais santo que a mulher e a julgava.
   V.            O que era importante Simão não fez.
VI.            A mulher fez tudo àquilo que Simão não fez.
7.     PAGANDO A DIVIDA:
       I.            Jesus conta uma parábola (Lc 7.40-43).
    II.            O Simão continua em divida (Lc 7.44-46)
 III.            Jesus reconhece o que a mulher fez (Lc 7.44-46).
IV.            Jesus perdoou os pecados da mulher (Lc 7.48).
   V.            A divida da mulher esta paga ( e disse a mulher: a tua fé te salvou; vai-te em paz Lc 7.50).

CONCLUSÃO: Até nesse momento, a nação e os seus líderes contemplaram uma mensagem e uma atitude do Messias na proposição do seu Reino futuro. A visão escatológica era o seu primor! Entretanto, nas três oportunidades que Jesus teve de cear com membros dessa comunidade judaica e gentílica, doutor Lucas, particular e humanamente, mostra o lado da graça, da verdade e do amor de Deus através do Verbo encarnado! Um dos importantes princípios, o da causa e do efeito, foi abordado pelo próprio Jesus em todo o seu ministério: a pecadora não foi perdoada porque o tinha amado; ela profundamente o amou, porque foi grandemente perdoada! O mais paradoxal foi que a mulher pecadora, sem Deus, sem culto, sem templo e sem Lei, sabia que ele a podia perdoar a sua imensa dívida, pois “no seu nome os gentios esperarão.” Ela sabia que sua vida seria transformada.




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