segunda-feira, 2 de maio de 2016

PREPARA-TE OH ISRAEL PARA ENCONTRAR COM O SENHOR TEU DEUS


TEXTO: Am 4.12

INTRODUÇÃO: Em um contexto conturbado, de injustiça social tão gritante, de escândalos tão ruidosos e da desesperança, o livro de Amós é uma trombeta de Deus que deve ser tocada no palácio, no parlamento e nos tribunais. A mensagem de Amós deve ser anunciada nas universidades, nas ruas de comércio e nas praças, repleta de pessoas. 
TRANSIÇÃO: Amós teve uma missão difícil.  Este pastor de ovelhas de Judá foi enviado por Deus para a nação de Israel, durante o reinado próspero de Jeroboão II, para alertar o povo que Deus estava prestes a destruí-los. 
·         A pregação dele parecia ridícula. 
Ø  Como poderia uma nação forte, vivendo na luxúria do poder militar, ser tão rapidamente destruí-da? 
Ø  O povo ficou perturbado pela sombria mensagem deste pregador estrangeiro.
Ø    Até mesmo os líderes religiosos, rejeitaram a pregação de Amós.  
·        Amós não foi criado para ser um profeta. 
Ø  Ele não recebeu treinamento especial em alguma escola para formar profetas. 
Ø   Ele era apenas um homem comum, que proclamou uma mensagem de Deus. 
Ø  Reis e sacerdotes não gostaram de sua mensagem, mas era a verdade.
·        Amós não era alguém conveniente, ele era um verdadeiro homem de Deus.
Ø  Ele não pregava ou anunciava uma mensagem para agradar a todos.
·        Quem era Amós: Vejamos o texto: Amós replicou:  "Eu não sou profeta, nem discípulo de profeta, mas boieiro e colhedor de sicômoros.  Mas o Senhor me tirou de após o gado e o Senhor me disse:  Vai e profetiza ao meu povo de Israel.  Ora, pois, ouve a palavra do Senhor.  Tu dizes:  Não profetizarás contra Israel, nem falarás contra a casa de Isaque.  Portanto, assim diz o Senhor . . ." (7:14-17).
·        Amós é um megafone de Deus. Ele é um outdoor ambulante com uma solene mensagem para a nação de Israel. Ele faz soar a trombeta de Deus trazendo uma mensagem solene. Nos capítulos 3, 4 e 5 deste livro, Amós proclama três mensagens:
Ø  Explicação (3.1-15),
Ø  Acusação (4.1-13)
Ø  E lamentação (5.1-6.14).
·        Todas elas começam com a ordem: “Ouvi”.
EXORDIA: Amós é uma mensagem que denuncia aqueles que se preparam para viver, mas não se preparam para morrer.
·        Vivemos em um tempo que nossa geração se prepara somente para viver, mas não estão preparados para morrer.
·        Amós capítulo 4 nos fala de um encontro com Deus.
Ø  Mas aqui é um acerto de contas.
·        Quais foram os pecados que levaram a esse acerto de contas?
Ø  Opressão aos pobres (4.1-3);
Ø  Corrupção na adoração (4.4,45);
Ø  Incorrigibilidade sob divino julgamento (4.6-11).1
1.      A CORROSÃO DOS VALORES MORAIS (4.1-3)
·        Israel estava vivendo obstinadamente no pecado.
·         Tornara-se pior do que as nações pagãs.
·        Amós menciona alguns desses terríveis pecados:
        I.            O culto ao corpo (4.1)
·        Basã é o território situado ao leste do rio Jordão entre o monte Hermon e as montanhas de Gileade.
Ø  As vacas de Basã eram notórias por sua condição de bem nutridas e fortes, porque as pastagens dessa região eram luxuriantes (Dt 32.14; Sl 22.12; Ez 39.18).
Ø  Ao chamar as mulheres de Samaria de vacas de Basã Amós está dizendo que elas só se preocupavam com o corpo, com a aparência, com a sensualidade e prazer.
Ø  Havia uma influencia das mulheres elegantes na corrupção da vida social e econômica do povo de Israel.
Ø   Era uma geração hedonista que vivia para atender os desejos do corpo.
Ø  Vivia para gratificar os ditames da carne.
Ø  Era o corpo e não a alma que preenchia as suas horas ativas. Hoje vivemos numa geração que idolatra o corpo. É o culto ao corpo.
     II.            A busca desenfreada do prazer (4.1)
·        As mulheres viviam entregues à bebedeira.
·         Entregavam-se aos excessos, em festas caras e requintadas.
·        A vida girava em torno do prazer.
·        Essas “mulheres da sociedade” passavam todo o dia ociosas, bebendo vinho e dizendo aos maridos o que fazer.
   III.            A ganância insaciável aliada à opressão do pobre (4.1)
·        As mulheres instruíam e empurravam seus maridos para tomar o pouco do pobre
Ø  Para alimentarem sua ganância e satisfazerem seus desejos carnais.
Ø  As mulheres viviam de forma fútil e nas custas dos pobres
Ø  O luxo de suas casas, as taças de vinho reluzentes eram o pão arrancado da boca do pobre.
Ø  As mulheres oprimiam os pobres.
  IV.            A inversão dos papéis no casamento (4.1)
Ø  Os homens estavam sendo mandados pelas mulheres e o estão fazendo pelos piores motivos.
     V.            O justo juízo de Deus sobre o pecado (4.2,3)
·        Amós fala sobre duas coisas solenes nesses dois versos:
Ø  Em primeiro lugar, o juramento de Deus (4.2). O pecado jamais fica impune.
Ø  Em segundo lugar, o cativeiro humilhante (4.2,3).
2.      A HIPOCRISIA NA PRÁTICA RELIGIOSA (4.4,5)
·        Tanto a vida social quanto a vida religiosa eram governadas pelo mesmo princípio, o hedonismo.
·        Eles faziam tudo não para agradar a Deus, mas agradar a si mesmos.
·         A religião deles perdeu seu propósito de glorificar a Deus e passou a ser mais um instrumento para satisfazer seus próprios caprichos.
        I.            Uma religião eivada pelo sincretismo (4.4,5)
·        O rei Jeroboão I construiu novos santuários em Betel e Dã e ali introduziu um bezerro de ouro para o povo adorar.
Ø  O culto foi paganizado.
Ø  A idolatria foi assimilada no culto.
Ø  O povo queria chegar até Deus por meio de um ídolo.
Ø  Houve um mistura do culto cananita (adoração do bezerro) com o culto ao Senhor. A religião israelita tornou-se sincrética.
·        O culto é bíblico ou anátema.
Ø   Deus não quer sacrifício, ele requer obediência (1Sm 15.22,23).
Ø  Não podemos sacrificar a verdade para atrair as pessoas à igreja
Ø  . Ele busca o que dá resultados e não o que é verdade.
Ø   Ele tem como objetivo agradar o homem e não a Deus.
Ø  O sincretismo passou a estar na moda.
     II.            Uma religião fortemente ritualista (4.4,5)
·        Eles continuam vindo aos cultos, ofertavam e dizimavam, celebravam suas festas, mas tinham perdido o foco.
·         Pensavam que Deus se agradava de seus ritos ao mesmo tempo em que andavam em escandalosas práticas da pecado.
·        Oferta sem vida é abominação para Deus.
Ø  Primeiro apresentamos a vida no altar, depois trazemos nossa oferta.
·        Há muito cuidado com a tradição e pouco com a verdade.
   III.            Uma religião eminentemente humanista (4.4,5)
·        A motivação do culto em Betel e Gilgal não era glorificar a Deus, mas agradar a eles mesmos.
·        A religião não era uma expressão de adoração, mas de autogratificação.
·         A religião era um meio de fazerem cócegas em sua própria vaidade carnal.
·        Eles iam ao templo não para buscar a Deus, mas porque disso gostavam.
Ø  Tudo girava em torno deles mesmos. Suas músicas, seus ritos e seus sacrifícios eram apresentados não a Deus, mas eles mesmos.
  IV.            Uma religião debaixo do desgosto e reprovação de Deus (4.4,5)
·        Betel significa “Casa de Deus”, lugar de encontro com Deus e de transformação de vida.
Ø  Eles vinham a Betel para pecar. Vinham para transgredir. Eles freqüentavam o templo, mas não adoravam a Deus. Eles traziam ofertas, mas não o coração.
·        Gilgal significa o lugar da posse da bênção, o lugar da conquista e da vitória.
Ø  Mas, eles vinham a Gilgal e voltavam vazios, derrotados pelos seus pecados.
·        Eles viviam um aparente avivamento, mas só aparência
Ø  Mas estavam derrotados pelos seus pecados.
3.      A OBSTINAÇÃO DIANTE DA DISCIPLINA (4.6-11)
        I.            Há contínuo chamado de Deus ao arrependimento (4.6-11)
·        O profeta Amós enumera várias formas sérias da disciplina de Deus, chamando seu povo ao arrependimento:
Ø  Em primeiro lugar, a fome (4.6). A expressão “dentes limpos” significa fome.
Ø  Em segundo lugar, a seca (4.7,8).
Ø  Em terceiro lugar, a destruição das colheitas (4.9).
Ø  Em quarto lugar, a enfermidade (4.10a).
Ø  Em quinto lugar, a guerra (4.10b).
Ø  Em sexto lugar, a catástrofe (4.112.A contínua obstinação do povo (4.6-11)
·        ELES NÃO DERAM OUVIDOS.
4.      O INEVITÁVEL JUÍZO DE DEUS (4.12,13)
        I.            A certeza do juízo (4.12)
·        Nós nos preparemos para viver e não nos preparamos para morrer.
Ø  Jesus falou de um homem que se preparou para viver, mas não se preparou para morrer. Ajuntou bens e disse: “Agora, ó minha alma regala-te por longos anos”. Mas enquanto refestelava-se com sua abundância, ouviu uma voz a trovejar-lhe na alma: “Louco! Esta noite te pedirão tua alma, e o que tens preparado para quem será?”.

     II.            A necessidade de preparo para o juízo (4.12)