domingo, 10 de novembro de 2019

QUERES SER CURADO?


Depois disto havia uma festa entre os judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
Ora, em Jerusalém há, próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres. Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressicados, esperando o movimento da água. Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse. E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo. E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são? O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim. Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda. Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava. E aquele dia era sábado... João 5:1-9
INTRODUÇÃO: O texto nos informa que havia uma festa.
·         É muito provável que esta era a festa dos tabernáculos.
·         As pessoas vinham de suas cidades, aldeias e vilas para a cidade de Jerusalém.
·          Eles formam ali na cidade cabanas e passavam ali durante uma semana celebrando, cantando e adorando a Deus.
·         esus cumprindo toda lei também celebrava estas festas como todo judeu
TRANSIÇÃO: Nesta cidade junto a porta das ovelhas há um lugar chamado tanque de Betesda.
·         Betesda significa literalmente casa de misericórdia.
Ø  Era um dos lugares mais importantes de Jerusalém.
Ø  Herodes construíra para acomodar grande número de pessoas.
Ø  Não era um hospital totalmente dito, mas um deposito de enfermos.
Ø  Os enfermos eram tantos que o texto no verso 3 diz uma multidão de enfermos.
Ø  Interessante que não era qualquer tipo de enfermos.
Ø  Eram enfermos para quem não havia chance de cura.
Ø  Tratava-se de cegos, coxos e de paralíticos.
Ø  Eram enfermidades irreversíveis.
Ø  Naquela época a medicina não tinha cura e nem a de hoje tem.
Ø  Se tratava de pessoas desenganadas pela medicina.
·         Eles estavam ali em cinco pavilhões. Eram cinco andares.
Ø  Imagine uma multidão de enfermos em cinco andares, todos desenganados.
Ø   
·         Havia uma crença naquela época no tanque
Ø  Eles acreditavam no fenômeno de que um anjo de vez enquanto descia e mexia as aguas.
Ø  A bíblia cita e não diz se era uma crendice ou um fato concreto.
Ø  Tudo se leva a crer porque está registrado.
Ø  O primeiro que se lançasse na agua era curado de qualquer doença.
·         A fama e tradição não faziam de Betesda um lugar bom para visitar.
Ø  Enfermos de varias localidades eram atraídos pela possibilidade de cura.
Ø  Centenas de mendigos e doentes iam até lá e ficavam estendidos pelo chão.
Ø  Esses também esmolavam e aguardavam o mover das aguas à espera do milagre.
Ø  No fim do dia os cegos voltavam para casa tateando e os coxos acomodavam-se sobre o chão duro para dormir.
Ø  Todos os sonhos e esperanças eram adiados para o dia seguinte.
Ø  Doença e sofrimento era todo dia.  
·         O problema era que somente um era curado.
Ø  Porem havia uma multidão.
Ø  Curas e milagres eram presenciados de vez enquanto, mas a multidão de doentes era demais.
EXORDIA: Jesus deixou a festa e se dirigiu até o Tanque de Betesda.
·         Ainda que na cidade houvesse festa, havia pessoas sofrendo.
Ø  No meio da música tem gente chorando.
Ø  No meio da alegria tem gente gemendo.
Ø  No meio dos cânticos tem gente derramando lagrimas.
·          O interessante que Jesus prioriza os que sofrem.
Ø  Jesus deixa por um momento as festas, os cânticos e celebrações e se dirige aquele local.
Ø  Havia pessoas lá com corpo ferido, alma amassada, coração cheio de dor.
Ø  Pessoas que tinham um restingo de esperança.
I.                    Onde há esperança as pessoas buscam.
II.                  Onde há um relampejo de chance para lá as pessoas correm.
III.                Por esse motivo a multidão se ajuntava neste lugar.
·         Imaginemos Jesus andando por meio daqueles cinco andares.
Ø  Tanta gente doente, cega, coxa e paralitica.
Ø  Jesus vasculhando os cinco pavilhões e passando por todas as partes.
·         Então Jesus se deparou com o retrato máximo da tristeza e da dor.
Ø   Um homem prostrado.
Ø  Quem sabe deitado numa marca ou esteira já valha e malcheirosa.
Ø  Jesus se aproxima e vai até o homem.
Ø  Ele conhecia bem aquele homem e sabia quanto tempo de dor e sofrimento este homem tinha.  
·          Jesus lhe faz uma pergunta: Queres ser curado?
Ø   Que pergunta emblemática.
Ø  Que pergunta magnifica.
Ø  Que pergunta poderosa.
Ø  Porque a 38 anos ele esperava uma cura e aguardava um milagre.
Ø  A 38 anos ele esperava que um fenômeno sobrenatural acontece na sua vida.
Ø  Agora chega alguém que ele não conhece, não sabe de onde veio e não sabe quem é e lhe faz uma pergunta, queres ser curado.
FRASE DE LIGAÇÃO: Vamos tirar aqui deste texto algumas lições importantes para nossa vida.
1.      A IGREJA COMO VERDADEIRA CASA DE MISERICORDIA:
I.                    Muitas pessoas já fizeram uma verdadeira peregrinação por curas de seus sofrimentos:
·         Gente que já foi a diversos lugares e tentaram todos os recursos.
·         Pessoas que já tentaram de tudo.
II.                  A igreja também como Betesda atrai muitos enfermos e doentes.
·         Porem da mesma forma como o paralitico a muitos anos doente, muitos vão aos cultos de domingo após domingo e continua doente.
Ø  Eles ate presenciam curas.
Ø  Eles veem irmãos sarados  e transformados pelo poder de Deus
Ø  Porem esses continuam sem goza de saúde psicológica, emocional e espiritual.
·         São a pessoas assim que Jesus se dirige nesta noite:
Ø  Jesus tem a capacidade de perceber aqueles que estão com problemas.
Ø  Jesus sabe quem são aqueles que precisam do seu auxilio e amor.
Ø  Ninguém precisa lhe dizer nada.
Ø  Ele não faz uma sindicância para saber, ele simplesmente sabe.
2.      JESUS LHE FAZ UMA PERGUNTA: QUERES SER CURADO?
I.                    É claro que quero! Que pergunta idiota!
·         Será que esse foi o pensamento daquele paralitico?
·         Que espécie de pergunta era aquela?
·         Parece que Jesus esta sendo engraçado ou tolo?
·         Pergunta a um doente se ele quer ser curado é igual perguntar a uma criança se ela quer sorvete!
II.                  No entanto a vontade se ser curado não era tão evidente.
·         O paralitico não respondeu a pergunta de Cristo com um rápido e veemente sim!
·         Ele passou a desenrolar uma fileira de lamentações.
Ø  João 5.7: O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim...
Ø  Quando Jesus perguntou ao cego de Jerico o que queres que eu te faça, qual foi a resposta dele? Eu quero ver.
Ø  A reação do paralitico foi diferente.
Ø  Ele falou dos obstáculos com que se deparava.
3.      O QUE APRENDEMOS COM A RESPOSTA DO HOMEM?
I.                    Que aquele paralitico era infeliz e culpava os outros por isso.
·         Na verdade ele era o único responsável por sua doença e sofrimento.
Ø  Jesus revelou isso numa conversa depois: Jo 5.14: Depois Jesus encontrou-o no templo, e disse-lhe: Eis que já estás são; não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior...
Ø  O paralitico lançava a responsabilidade dos seus problemas sobre as pessoas ao seu redor.
Ø  O culpado era os amigos que o abandonaram
Ø  João 5.7: O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim...
Ø  O paralitico enxergava os demais enfermos como concorrentes da mesma benção.
Ø  Ele não tinha nenhuma simpatia por eles.
Ø  Quando ele pode andar, não voltou para ajuda-los
II.                  As pessoas mais problemáticas são as menos tolerantes com o problema dos outros.
·         Os que mais erram, são os que mais criticam o erro alheio.
·         Os que mais precisam de misericórdia e perdão são os que parecem menos dispostos a concede-los.  
·         Estas pessoas pensam errado, que os outros são responsáveis pelo seu sofrimento.
Ø  Quantas pessoas chegam no aconselhamento pastoral reclamando dos outros? A família não os compreende, a igreja não os ama, o mundo não se importa com elas. O inferno são sempre os outros!
III.                O que concluímos da sua resposta:
·         Ele não estava inteiramente disposto a abrir mão da sua enfermidade.
Ø  Ele se acostumou com ela, embora fosse doloroso.
Ø  Ele aprendeu a explorar seu problema.
Ø  No antigo oriente, mendigar podia ser um bom negocio, principalmente em Jerusalém.
i.                     Pelos costumes da época todos os judeus deviam ir a Jerusalém uma vez por ano.
ii.                   Eles entregavam o dizimo e gastavam outro dinheiro com compras e esmolas para os pobres.
iii.                 Os pedintes eram razoavelmente bem-sucedidos.
iv.                 Podiam até ter mais dinheiro guardado do que muitos trabalhadores.
v.                   Mendigar era uma coisa que o homem enfermo sabia fazer por muitos anos.
·         Agora curado ele não poderia mais sobreviver da caridade dos outros.
·         Ele teria que trabalhar, ele que não sabia fazer nada.
·         Ele não ficou muito grato pelo bem que Jesus lhe fizera, porque lhe denunciou para os fariseus: João 5.15 e 16: E aquele homem foi, e anunciou aos judeus que Jesus era o que o curara. E por esta causa os judeus perseguiram a Jesus, e procuravam matá-lo, porque fazia estas coisas no sábado
·         Queres ser curado e ao mesmo tempo não queremos.
·         EXEMPLO: havia uma mulher que adorava ficar doente. Ela era muito carente. Doente, podia ter as coisas que mais gostava na vida: a mãe ao seu lado, o pai lhe fazendo carinho, a comida trazida na cama. Ela tornava-se o centro das atenções e ficava livre de qualquer responsabilidade e obrigação.
IV.                Queres ser curado é uma pergunta desconcertante.
·         Ela aponta para um papel decisivo.
·         Tem gente que usa os seus problemas para culpar Deus e ao mundos por seus infortúnios.
·         A pergunta de Jesus é um exame de consciência.
·         Quando uma pessoa quer, imediatamente ela diz: Sim quero.
4.       A CURA INTERIOR:
I.                    Esse homem precisava primeiro ser curado no seu interior.
·         Ele tem um complexo de inferioridade.
Ø  Eu não tenho ninguém que me coloque na agua.
Ø  A ideia é: eu estou abandonado, sozinho, solitário, ninguém olha para mim, ninguém me ajuda.
Ø  É a frase do Chaves: ninguém tem paciência comigo!
·         Culpa é sempre do outro.
Ø  Sempre culpa os pais, vizinhos, Deus e o mundo pelos seus sofrimentos.
Ø  Tem gente que precisa da sua magoa para viver.
Ø  Se você quer conquista piedade das pessoas com inferioridade, então jamais será curado.
II.                  E Jesus estava ali bem na sua frente.
·         Ele dizia: eu não tenho ninguém que me ajude.
·         Jesus estava ali na sua frente.
Ø  Ele não quer saber se tem obstáculos
Ø  Ele não quer saber se é difícil
Ø  Ele esta perguntando: Queres?
Ø  O versos 8 e 9 diz que Ele o curou!

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