TEXTO: Jn 1.1-3
INTRODUÇÃO: A Bíblia fala que
Jonas era profeta, filho de Amitai (1.1) e morava na cidade de Gate-Hefer, na
tribo de Zebulom, no norte de Israel, a sete quilômetros de Nazaré (2Rs 14.25).
·
Jonas era Galileu e contemporâneo dos profetas Amós e Oséias.
·
O nome Jonas “Yonah” no Hebraico significa “pomba”.
Ø Mas a vida de Jonas
nega seu nome. Como disse Dionísio Pape, “Gavião teria sido mais apropriado”
TRANSIÇÃO: O chamado de Deus para Jonas era para que ele fosse
a Nínive anunciar um clamor contra ela, porque sua malicia havia subido diante
de Deus (Jn 1.2).
·
Jonas
prefere ir para o caminho contrario.
Ø A distância para Nínive era de 800 km por terra, já para
Társis seria de 3.000 km de navio.
Ø Mesmo assim Jonas preferiu o caminho mais longo e difícil.
EXORDIA: Por que Jonas quer fugir?
1.
POR
QUE IR PARA TÁRSIS E NÃO NÍNIVE?
I.
Porque
Nínive era a capital da Assíria, uma ameaça a Israel.
·
Jonas profetizou a prosperidade do Reino do Norte no reinado
de Jeroboão II (793-753).
Ø Naquele tempo os
ricos estavam ficando muito ricos às custas do empobrecimento da maioria (2Rs
15.20).
Ø Paradoxalmente, esse
foi um tempo de grande expansão militar (2Rs 14.25,28).
Ø É bem provável que
Jonas nesse tempo tenha se tornado num profeta ideologizado.
Ø Jonas tinha
consciência de que nos seus dias a grande ameaça para Israel era a Assíria,
cuja capital era Nínive (2Rs 15.19).
·
Esse é o sentimento de Jonas e as suas motivações para fugir
da missão
Ø Jonas deseja ver a
total destruição de Nínive, a capital da Assíria, e não a sua salvação
Ø George Robinson diz
que sendo Jonas um nacionalista extremado, mesquinho, e vingativo não podia
entender porque Deus desejaria que ele pregasse a um povo que queria devorar a
Israel.
·
Os
Ninivitas era uma raça sensual e cruel.
Ø Eles viviam de sangue e traziam
cabeças humanas de seus inimigos de outras cidades e empilhavam.
II.
A
decisão de seguir o caminho oposto.
·
A distância para
Nínive era de 800 km por terra, já para Társis seria de 3.000 km de navio.
Ø Jonas prefere o mais difícil.
Ø Por traz dessa atitude existe o
preconceito de Jonas.
2.
DEUS,
O SENHOR DA NATUREZA:
I.
Deus
estava na tempestade.
·
O
mar esta agitado, o navio quase despedaçado.
Ø As ondas eram gigantes.
Ø Os marinheiros entenderam que a
tempestade era sobrenatural, porque cada um clamava o seu Deus.
Ø Ate chamarem Jonas para invocar o seu
Deus.
II.
O
grande Peixe:
·
Alguns estudiosos, dando rédeas à sua imaginação fazem do grande
peixe que engoliu Jonas o centro deste livro.
Ø Mas, o peixe não é o
personagem principal do livro, nem mesmo Jonas;
·
Deus é Deus é o Senhor não apenas de Israel, mas da natureza,
da História e de todas as nações.
Ø O peixe só é citado
duas vezes no livro enquanto Deus é quem ordena a Jonas a ir a Nínive.
Ø Deus é quem manda
uma tempestade atrás de Jonas.
Ø Deus é quem manda o peixe engolir Jonas e
depois vomitá-lo.
Ø Deus é quem
novamente comissiona Jonas a pregar em Nínive.
Ø O peixe é um instrumento providencial
de Deus, só isso.
3.
O
PROFETA JONAS E SUA MENSAGEM:
I.
Saltino Gomes Coelho Filho diz que Jonas foi o mais estranho
de todos os profetas.
·
Sua mensagem produziu efeitos até naqueles que não o ouviram
diretamente.
Ø Nenhum outro
pregador foi tão bem sucedido.
Ø Nem mesmo Jesus,
pois muitos se opuseram à sua pregação.
Ø No hebraico, o
sermão de Jonas se compunha de apenas cinco palavras, nada mais. E que impacto!
Ø Sua mensagem era de Juízo.
·
Jonas fez todo o possível para que sua missão fracassasse.
Ø Um espírito
indignado, um preparo insatisfatório, um sermão medíocre.
Ø Resultado: um
sucesso tremendo!
Ø A maioria dos
pregadores trabalha duramente para obter bons resultados;
Ø Jonas trabalhou
durante para não ter bons resultados, mas ele teve sucesso,
Ø Jonas foi o único
pregador da história que ficou frustrado com o seu sucesso.
·
O que aprendemos com isso:
Ø A mensagem era de
Deus e não de Jonas.
Ø Quando a mensagem
vem de Deus ela surte efeitos extraordinários.
II.
O
ARREPENDIMENTO DOS NINIVITAS:
·
Nínive
ouviu e creu na mensagem.
Ø Lembrando que era uma mensagem de
Juízo.
·
Eles
anunciaram um Jejum, e arrependidos todos, ricos e pobres, famosos e
desconhecidos, importantes e humildes, vestiram-se com pano de saco (Jn 3.1-5).
·
O
arrependimento da cidade mostra que Deus não faz acepção de pessoas.
4.
O
LIVRO ENSINA SOBRE SALVAÇÃO:
I.
A salvação é
uma dádiva oferecida a todos os povos e não apenas aos judeus
·
Jonas tentou
fugir da presença de Deus não com medo da sua ira, mas com medo da sua
misericórdia.
·
Tinha prazer
de pregar condenação aos pagãos, mas não se alegrava com sua salvação.
II.
A salvação é
uma dádiva de Deus recebida pela fé e não obtida pelas obras
·
Os ninivitas
eram pessoas pagãs e viviam sem luz e sem santidade.
·
Eles eram perversos, truculentos, sanguinários
e idólatras.
Ø Pelas obras, eles jamais seriam salvos.
Ø Eles viviam sem esperança e sem Deus no
mundo.
Ø Mas, Deus os amou e enviou-lhes um mensageiro
e eles se arrependeram e creram na mensagem e foram salvos.
Ø Ainda hoje, o método de Deus de salvar o
homem é o mesmo.
Ø A salvação não é uma conquista do homem, mas
um presente de Deus.
Ø A salvação não é resultado do que o homem faz
para Deus, mas do que Deus fez pelo homem.
Ø A salvação não é o caminho que o homem abre
da terra para o céu, mas o caminho que Deus abriu do céu para a terra.
Ø A salvação é de graça para o homem, mas
custou tudo para Deus.
Ø Ela é gratuita, mas não é barata.
Ø A verdade central do livro de Jonas é que “ao
Senhor pertence a salvação” (2.9).
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